Navegando pelo Letes
Ando sentindo a violência das correntezas do Letes. A cada nova reflexão sinto-me destronado e lançado as profundezas da inquietação. Quando tomado por tal desassossego, dispo minhas realidades em pró da criação de momentos únicos e imediatamente busco a expansão do sonho desarranjado. Jamais imaginei se quer pensar na possibilidade de uma desgraça coletiva tão imensurável como esta que estamos vivendo nestes atuais e fatídicos dias. A civilização, em especial nosso povo, anda tentado a verdadeiros atos inconseqüentes e por conta disso vem sendo conduzida da forma mais esdrúxula e insensata possível. O esquecimento tornou-se uma doença coletiva, de origem imagino eu, brasileira. Nossa civilização há muito deixou de repensar fatos determinantes. Se observarmos quase nada neste país é contínuo, o cotidiano de fato não nos remete a tais reflexões. A busca do nada do nada sobre o nada, hoje é a principal tese defendida por nossa sociedade, a facilidade que temos para produzir líderes e im